Um monte de cobre e prata, Dói.
Hoje é daqueles dias que a vontade de terminar tudo é constante. Questiono-me se não serei bipolar, ou com algum transtorno mental. Sou estranha! Desde sempre, em momento mais confusos e de certa forma desesperantes da minha vida, tenho um pensamento secreto em terminar esta minha estranha passagem terrestre. Calma! Não o pretendo fazer de verdade. É um pensamento, apesar de os pensamentos serem bases para vontades. Sei lá, gosto de esmiuçar a possibilidade desse evento e evoluir a partir daí. Disse ser estranha! Talvez a morte não seja um tabu para mim e isso choque o comum. E repito, não pretendo fazer isso. A minha alma dói (só pode ser na alma). O meu coração gelou há demasiado tempo que não sei se o sinto mais. Gosto de amar e da intensidade do amor. Amar só porque sim, levianamente, livre e descoberto. Amar, com cor e dor, na sua essência de Ser. A minha alma dói! Não me tomes por ingrata, injusta ou mimada. Tenho uma vida boa e sempre fiz...