Reflexão da Alma

Reflexão da Alma

Dizem que fazemos um contrato com o universo antes de reencarnarmos nesta vida... um contrato "pré-vida".
Já tive algumas coincidências demasiado estranhas para serem apenas coincidências. 

Diria até, que foram Déjà Vus, ou premonições.
Também já vivi a conexão imediata, pura e intensa, sem explicação.
Agora, se fiz algum contrato sobre isso lá em cima, isso não sei!?

Fodasse, mas, se o fiz, estou triste comigo mesma!

Sim! É algo que sinto: estou presa, sem saída!

Tenho evoluído, aprendido, mudado, saído da zona de conforto...
Mas, no final, a solidão continua lá. 

Ah e tal, a evolução é um caminho solitário. JURA???
Já chega, não?
Já vivi e presenciei esses sentimentos, mas não tenho saudade disso. Não!
Isso está resolvido.

O que sinto é pior,  como um vazio que ficou... uma ausência sem nome, sem fundo ou fim. 

Não sei o que poderia preencher essa ausência.
Ninguém me sabe dizer.
BONITO! Continua a "evoluir... SOZINHA!"
Sim, sinto alguma saudade de novas conexões... contudo, não é só isso.
É algo mais profundo, mais intenso, mais meu.
Porque a minha alma já viveu disso... 

Tão bom. Sorrio só de lembrar!

Não sei bem o que me faz sentir viva.
Há dias em que uma simples brisa no rosto é suficiente para levar o mundo à frente.
Noutros, viajar deixa-me transportada para a felicidade.
Noutros ainda, enroscar-me no sofá é o ex-libris do conforto.
Não sei...
E isso "mata-me" lentamente.

Queria sentir tudo: felicidade, calor, amor, paz, tranquilidade, companheirismo, abraços, gargalhadas e saúde plena...

Questiono-me diariamente sobre como dar o primeiro passo.
O que seria esse pequeno gesto que me fizesse sentir um pouco mais viva hoje?

Um abraço de amor.
Só isso.
Um abraço sincero.
Mas só tenho o meu abraço.
Só o meu.

Gosto de mim.
Tenho plena consciência disso tudo.
Não sinto amargura por mim, nem solidão em estar comigo.
Dou-me e retribuo-me.
A mim, dou tudo.
E está tudo bem.

Mas será só isso suficiente?
Dar de mim para mim mesma?
Viver neste "isolamento" ou bolha feliz só comigo?
Então, para quê estar nesta Terra, com tanta gente?
Para quê a reencarnação, para aprender... se já sei estar só?
Não faço outra coisa, na verdade.

Tenho medos, sim, mas não me fechei por isso.
Sou mais cautelosa, mas vou com medo mesmo assim!

Já vivi essa conexão intensa no passado.
E está tudo bem com isso, porque foi no passado.
Contudo, receio que não a voltarei a viver novamente.

Aqui está a razão da dor...
Parte de mim ficou algures, num canto, de outro oceano, de outra terra.
Ali jaz, esquecida do rumo.

Essa parte de ser, com tanto, de tanto, com tudo e para tudo...
Perdeu a esperança.


Bem, tenho de trabalhar!